Uma investigação do Greenpeace lançada recentemente mostra que, para aumentar os números da reforma agrária, o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) se aliou a associações de assentados e madeireiras. O resultado desta união? Foram criados assentamentos no Pará em região de floresta primária onde historicamente nunca houve presença humana e onde condições de sobrevivência são bem complicadas, pois os locais são de difícil acesso e muitas vezes não contam nem com água por perto. Em troca da madeira, as empresas madeireiras se comprometeram em oferecer escola, igreja e saneamento às famílias - essa responsabilidade deveria ser do Incra.
Nessa aliança suja, quem sai perdendo são as famílias sem-terra. Quem sai ganhando é o Incra, que beeeeeeeem supostamente atinge metas de reforma agrária e os madeireiros, que eeeeeeenchem o bolso ainda mais.
Até agora, a única providência tomada foi o cancelamento de 99 assentamentos irregulares por pedido do Ministério Público Federal em Altamira e Santarém. Ótimo, já é alguma coisa. Enquanto isso, Incra e madeireiros continuam numa boa esperando a pizza chegar.
Save the planet!
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Um comentário:
Putz, até aí tem treta? desse jeito fica dificil, eu não imaginava que isto pudesse acontecer. Boa matéria green Karina, grande abraço.
Idney Favero
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