Minha sintonia com o “Povo em Pé”, nome carinhosamente atribuído às árvores por índios norte-americanos, vem desde quando passei a entender a importância delas para o equilíbrio de nossas próprias vidas.
Por que curto as árvores: elas tornam nosso ar mais puro, equilibram a temperatura, aumentam a umidade, retém poeira e por isso podem minimizar efeitos de doenças causadas pela poluição, como rinite alérgica. Por causa delas, temos uma sombrinha boa quando o sol está forte. Também ajudam a atenuar enchentes, pois quando a água cai sobre elas, pode reparar: demora para chegar ao chão. E isso significa retardar a proliferação de doenças, ratos, congestionamentos.
Se você gosta de ouvir o canto dos pássaros, saiba que eles só estão cantando porque aí ao lado existe uma árvore onde encontram abrigo e fazem seus ninhos – elas favorecem a biodiversidade. E valorizam imóveis, além de embelezar a cidade. Uma rua sem árvores é feia, sem graça.
Há quem vá mais longe e diga que diminuem o estresse e o sedentarismo. Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) e especialista em estudos sobre a qualidade de vida nas metrópoles, diz que as pessoas que podem usufruir de áreas verdes têm a chance de favorecer o espírito comunitário e de praticar esportes ao ar livre. E esporte, todos sabem, é fundamental para aliviar o estresse e tornar a vida mais saudável. Sacou?
É duro acreditar que para muita gente, árvore é mero item decorativo. Desde que passei a entender essas coisas, o que sinto por cada uma que vejo por aí é uma imensa gratidão. Em novembro, vi blocos de concreto sobre as bases de uma tipuana em Sampa. De acordo com o assessor de imprensa da sub-prefeitura de Pinheiros, Ricardo Vendramel, a remoção dos entulhos seria feita em dias, mas levou meses. Vergonhoso. Em BH, de janeiro a agosto de 2005, 2 997 árvores foram cortadas e 2 601 plantadas – ritmo leeeeento de plantio.
Um ato de violência contra uma árvore reflete em sua vida, na sua rinite, na sombra que você gosta, no ar que respira. Peça mais árvores, não jogue lixo nelas, denuncie maus tratos. Vamos passar a mensagem pra frente! E palmas, muitas palmas, para cada árvore que cruzar o nosso caminho.
Save the planet!
* coluna deste mês, que escrevi para a revista ragga, de bh.
Por que curto as árvores: elas tornam nosso ar mais puro, equilibram a temperatura, aumentam a umidade, retém poeira e por isso podem minimizar efeitos de doenças causadas pela poluição, como rinite alérgica. Por causa delas, temos uma sombrinha boa quando o sol está forte. Também ajudam a atenuar enchentes, pois quando a água cai sobre elas, pode reparar: demora para chegar ao chão. E isso significa retardar a proliferação de doenças, ratos, congestionamentos.
Se você gosta de ouvir o canto dos pássaros, saiba que eles só estão cantando porque aí ao lado existe uma árvore onde encontram abrigo e fazem seus ninhos – elas favorecem a biodiversidade. E valorizam imóveis, além de embelezar a cidade. Uma rua sem árvores é feia, sem graça.
Há quem vá mais longe e diga que diminuem o estresse e o sedentarismo. Carlos Bocuhy, presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) e especialista em estudos sobre a qualidade de vida nas metrópoles, diz que as pessoas que podem usufruir de áreas verdes têm a chance de favorecer o espírito comunitário e de praticar esportes ao ar livre. E esporte, todos sabem, é fundamental para aliviar o estresse e tornar a vida mais saudável. Sacou?
É duro acreditar que para muita gente, árvore é mero item decorativo. Desde que passei a entender essas coisas, o que sinto por cada uma que vejo por aí é uma imensa gratidão. Em novembro, vi blocos de concreto sobre as bases de uma tipuana em Sampa. De acordo com o assessor de imprensa da sub-prefeitura de Pinheiros, Ricardo Vendramel, a remoção dos entulhos seria feita em dias, mas levou meses. Vergonhoso. Em BH, de janeiro a agosto de 2005, 2 997 árvores foram cortadas e 2 601 plantadas – ritmo leeeeento de plantio.
Um ato de violência contra uma árvore reflete em sua vida, na sua rinite, na sombra que você gosta, no ar que respira. Peça mais árvores, não jogue lixo nelas, denuncie maus tratos. Vamos passar a mensagem pra frente! E palmas, muitas palmas, para cada árvore que cruzar o nosso caminho.
Save the planet!
* coluna deste mês, que escrevi para a revista ragga, de bh.
Um comentário:
nossa, karina, você adora árvores, né?
mas eu te entendo...depois de perceber a importância delas na nossa vida, não dá mais pra ignorar sua importância...passei até a reparar mais no quanto são bonitas!!!
Postar um comentário