24.10.05

onu: avaliação ecossistêmica do milênio - I


Vou dividir esse assunto em duas partes, para fixar bem a informação. Portanto, atenção. Vamos lá. Em pleno século XXI não é mais segredo para ninguém a necessidade de cuidar do meio ambiente – e, mais do que nunca, o mundo começa a se preocupar com os efeitos de tantos maus tratos. Como está a saúde dos ecossistemas do planeta? De que forma podem influenciar a vida humana? O que vai acontecer se a degradação continuar nesse ritmo? Qual a melhor forma de preservar o meio ambiente em um mundo que se torna cada vez mais globalizado, industrial e capitalista?

Pensando nisso, Kofi Anam, Secretário Geral da ONU, encomendou a Avaliação Ecossistêmica do Milênio, um importante projeto que desvenda a saúde dos ecossistemas do planeta e sua relação com a manutenção da vida. O estudo foi feito de 2001 a 2005 por 1 350 cientistas de 95 países, incluindo o Brasil. Todos os tipos de ecossistemas foram estudados, desde florestas naturais até ambientes modificados pelo homem, como áreas urbanas e agrícolas.

Se cada população tratasse bem o ecossistema em que vive, procurando agir dentro dele de forma sustentável, de maneira que ele sofresse o mínimo de intervenções, então o ser humano provavelmente não sentiria tanto as conseqüências das mudanças provocadas nesse mesmo ecossistema. Quanto mais a população intervir no meio ambiente, mais colherá os frutos dessa intervenção. É um ciclo.

O resultado da Avaliação é preocupante, pois a vida do homem na Terra depende da saúde dos ecossistemas - e eles nunca foram tão agredidos e modificados como nos últimos 50 anos. O crescimento da população mundial aumentou a níveis exorbitantes o uso de água, a produção de alimentos, a extração de madeira, o uso de fibras e de combustível. 60% dos ecossistemas avaliados não são utilizados de forma sustentável. As alterações feitas aumentam as chances de mudanças radicais, prejudiciais, “abruptas e potencialmente irreversíveis”. Ora, a destruição de hoje já está gerando até surtos de epidemias.

O estudo da ONU afirma que dentro de pouco tempo a Terra não terá mais condições de fornecer bens naturais aos homens. Traduzindo, ela vai perder a capacidade de fornecer peixes e água doce, de reciclar nutrientes do solo e de controlar o clima, sem falar na dificuldade de recuperar áreas que sofrerem desastres naturais. Pensem nas tsunamis e nos furacões.

Estamos passando por esse processo. Essa avaliação é bem interessante porque fala justamente e claramente isso. Ela foi publicada no começo do ano e pouco se sabe sobre ela. Você sabia da existência desse estudo? Por que ele não foi divulgado com a devida importância?

O resultado da Avaliação Ecossistêmica do Milênio não é uma suposição, mas um fato estudado por feras no assunto. Está na hora do mundo começar a abrir os olhos. Na próxima postagem tem mais Avaliação. O que mais ela diz? O que fazer para melhorar a situação atual? Continuem comigo. E...
Save the planet!

onu: avaliação ecossistêmica do milênio - II


Foto linda, né? É a Amazônia.
Agora, continuando com a avaliação.
Por que a Terra está entrando em colapso?

Algumas explicações: bem, a partir de 1945, a gente sabe que o mundo mudou. Evoluimos tecnologicamente, cientificamente e fizemos isso às custas do planeta. A década de 50, devido
à Segunda Guerra Mundial, sinalizou avanços antes nunca alcançados. Pois bem. Essa época é um marco. A partir dela, mais terras foram convertidas em lavouras do que nos séculos XVIII e XIX juntos; lavouras e criação de gado passaram a ocupar quase um quarto da superfície terrestre do planeta; 20% dos recifes de corais desapareceram e outros 20% foram degradados nas últimas décadas do século XX; 35% das áreas de manguezais deixaram de existir; a extração de água dos rios e lagos duplicou desde 1960. 70% do uso mundial de água doce passou a ser destinado para a agricultura (!!!); isso sem falar no aumento de CO2 na atmosfera, decorrente da combustão de combustíveis fósseis e mudanças no uso do solo.

E o que deu isso tudo? Além do que a gente já conhece, resumindo BEEEM, o homem está alterando de forma irreversível a diversidade da vida na Terra. Isso acarreta significativa perda da biodiversidade. Nos últimos séculos, a taxa de extinção de espécies aumentou cerca de mil vezes; a incidência de doenças em organismos marinhos e o aparecimento de novos agentes patógenos vêm aumentando e alguns deles, como a ciguatera, prejudicam a saúde humana; a proliferação nociva (e também tóxica) de algas em águas costeiras crescem em freqüência e intensidade, prejudicando a produção pesqueira e a saúde humana. Isso sem falar que a degradação afeta primeiramente as populações mais pobres, o que gera ainda mais desigualdade e conflitos sociais. ISSO TUDO, FORA O QUE A GENTE JÁ CONHECE: efeito estufa, derretimento das geleiras, destruição da Amazônia, da Mata Atlântica, de florestas do mundo todo......

A avaliação propõe algumas soluções para remediar o problema: políticas de educação do público e de indústrias, controle populacional, fiscalização de programas ambientais que intensifique a transparência da prestação de contas, participação mais ativa dos meios de comunicação na divulgação das agressões ao meio ambiente, cotas que limitem a produção pesqueira, criação de áreas de proteção marinha, programas de uso sustentável, substituição de combustível – de carvão ou petróleo para gás, investimento em tecnologias que não agridam o ambiente –na agricultura, esse fator poderia culminar na diminuição significativa do uso de águas e fertilizantes no solo, por exemplo. Estas são apenas algumas das cerca de 74 soluções propostas.

A Avaliação Ecossistêmica do Milênio é uma espécie de alerta com sinal vermelho a todos os governos – se não começarem, desde já, a reverem suas políticas ambientais, sociais e econômicas, dentro de pouco tempo a vida na Terra se tornará inviável. Esses alertas valem igualmente para nós, cidadãos. Por isso, mais do que nunca, devemos fazer a nossa parte.

Quem pensa que pode dormir tranqüilo porque, afinal de contas, o estudo se refere a um futuro distante, está muito enganado. Tudo isso já está acontecendo e o prazo máximo de vida suportável na Terra é de 50 anos. Tempo pequeno demais para evitar um colapso ambiental, levando-se em conta que o planeta já existe há 4,6 bilhões de anos.

Não podemos permitir que isso aconteça. Não no nosso turno por aqui. Na próxima notícia, vou falar de como podemos fazer a nossa parte dentro do nosso dia a dia.

A Terra vive muito bem sem a presença dos humanos, mas não existe vida para a humanidade com a morte da Terra.
Save the planet!

21.10.05

saiu na mídia


"Durante audiência pública promovida pela Comissão Especial do Plano Nacional de Juventude (PL 4530/04), nesta quarta-feira em Brasília, representantes de entidades ambientalistas criticaram o projeto por não abordar devidamente as questões relativas ao meio ambiente"
Agência Câmara

Ei, é preciso falar de meio ambiente, sim. Ou vocês por acaso acham que essa não é uma questão relevante, principalmente aos futuros "pilotos" desta máquina chamada Terra????
**

"Um carregamento de frangos da Grécia foi enterrado vivo após ter sido retido na fronteira albanesa por cinco dias, em uma disputa alimentada por temores da gripe aviária. Uma testemunha contou que cerca de 3.600 aves foram jogadas em uma vala profunda. A TV albanesa disse que as aves não foram desinfetadas antes de serem enterradas"
Reuters

ENTERRADOS VIVOS? O ser humano não tá nem aí para o sofrimento dos animais, mesmo. Crueldade. Tirania. Falando em animais, você viu o caso da tartaruguinha de duas cabeças que nasceu assim porque teve mutação genética causada pela poluição?
**
"A edição desta semana da revista "Science" sustenta que a devastação da Amazônia é cerca de duas vezes maior do que se acreditava, provocando uma polêmica internacional.Assinada por pesquisadores americanos e brasileiros, a pesquisa leva em conta, pela primeira vez, o corte seletivo de árvores - que não é contabilizado nos números oficiais do país. Mas o governo já reagiu, classificando os novos dados de superestimados"
O Globo

Seeeerá? O governo reagiu...Lula, o maior índice de desmatamento da Amazônia acontece bem debaixo do seu nariz. Dados superestimados? Só se for com uma diferença percentual pequena, meu caro.


**
"Fortes ventos e chuvas provocados pelo furacão Wilma atingiram a ilha mexicana de Cozumel nesta sexta-feira e Cancún se prepara a passagem do fenômeno, que tem ventos de até 240 km/h, e está na categoria 4 da escala Saffir-Simpson. Milhares de turistas que estavam nessas regiões foram retirados e enviados para abrigos e hotéis longe da costa".
Folha


E o planeta reage.

E mais:

"Sacrifícios de aves expande a gripe"
"Poluição provoca mais abortos naturais"
Textos completos no
www.estadao.com.br/ciencia

Save the planet!

17.10.05

chuva, chuvinha


Ei, pessoal!
Vi um artigo do Caco de Paula sobre a chuva na revista Vida Simples deste mês e não deu para evitar a reflexão. Ele falou exatamente o que tem passado pela minha cabeça nesses últimos tempos.

Todos sabemos que o planeta está com sérios problemas, que o aquecimento global está começando a dar medo e por isso mesmo a fazer alguns aqui e ali parar e pensar. Você pode estar se perguntando o que a chuva tem a ver com isso. Bem, a água que cai das nuvens ameniza a temperatura, aumenta a umidade do ar, traz o cheiro de terra molhada, mata a sede das plantas, dos animais. Mata a nossa sede.

No entanto, vivo vendo as pessoas praguejando contra a chuva - eu mesma já fiz isso algumas vezes, até entender o quanto ela é sagrada e o quanto devemos agradecer a Deus e à natureza por cair uma chuvinha ou uma chuvona. Como diz o artigo, " 'chuva boa, prazenteira´, da qual nos fala Jobin. Daquela que molha a terra, enche o rio, limpa o céu e anima um riachinho de água esperta".
Acho bom mudarmos os paradigmas. Ao invés de reclamar quando a chuva cai, vamos louvá-la e agradecer por ela.
E, depois de vê-la com outros olhos, por que não nos deliciarmos embaixo de suas infinitas gotas, aproveitando toda energia que carregam???

Uma vez acabou a água de casa no momento em que baixava o maior toró. Não deu outra: tomei chuva com sabonete, shampoo e condicionador em mãos no meu quintal e confesso que esse foi um dos melhores banhos da minha vida. Minha sensação de alegria foi tanta que me senti o próprio Genne Kelly cantando na chuva.

Super obrigada pelas postagens e pelo apoio.
Até daqui a pouquinho.
Save the planet!

9.10.05

finalmente, eu nasci!


Idéia que já estava na cabeça há algum tempo, finalmente estou com meu blog! Tudo começou com minhas e-news, cheias de paixão, sentimento, vontade de mudar o mundo! Agora, também conto com esta ferramenta. Estou feliz porque vou poder falar para mais pessoas ainda. Estou feliz porque estou indo atrás da causa que move minha alma. Estou feliz porque você me lê e, junto de nós, quem sabe não enxergamos muitas outras pessoas? Meu blog nasceu. Está aqui. Todo meu, todo seu.
Save the planet!

"a terra no limite", revista veja


Salve, queridos e queridas!
Vocês viram a capa da Veja dessa semana? Uma coisa.
Eis um resumão do que rolou na série de 8 reportagens que, juntas, totalizam 31 páginas da revista mais cara, elitista e vendida do Brasil:

. temos a maior floresta equatorial do planeta e estamos em quarto lugar no ranking dos mais poluidores!

. "mantidos os atuais níveis de consumo da água, estima-se que em 2050 dois quartos da humanidade viverão em regiões premiadas pela falta crônica de recursos hídricos de qualidade"

. "ao interferir no meio ambiente, o homem entra em contato com agentes infecciosos desconhecidos". Caso de doenças que nos dão aquele medo, como a do vírus marbug, hiv, sars, ebola...quanto mais interferência, maior a chance de existir epidemias que dizimem milhões de pessoas

. E, claro, a Amazônia está morrendo. Apesar dos inúmeros dados da veja, não vou falar mais nada disso aqui. Pelo menos nessa e-news. Dói demais. É triste demais.
**
O Brasil poderia lucrar muito com a floresta, se explorasse seus recursos de forma sustentável, sem detonar. Poderíamos ganhar bilhões de dólares com a venda de créditos de carbono, descobrir a cura de muitas doenças - existem espécies da fauna e da flora que ainda são desconhecidas dos cientistas, etc, etc, etc...mas infelizmente nesse mundo e nesse país fraco em que vivemos tudo é grana, grana, grana. Viva a soja, viva a pecuária (o que implica na morte de milhões de animais), viva a derrubada de árvores, que se dane tudo. Isso é o que eu chamo de ignorância. Empresários e gananciosos: garantam a vida econômica de seus tataranetos e além da grana, deixem a eles o legado de um planeta morto. Quero ver quem vai sobreviver numa boa daqui a 50 anos - no máximo, sendo bem otimista.

Às vezes me bate um pessimismo tão profundo que tenho certeza de que o último capítulo dessa história vai terminar com o fim do planeta e consequentemente da humanidade. Mas ainda insisto. Pode ser que o jogo vire. Parodiando a primeira chamada de todas essas reportagens: "para onde vamos com nossas agressões ao planeta? O pessimismo da resposta varia, mas há um consenso: a hora de agir é já". Que assim seja, pelo amor.

Beijos e até a semana que vem.
Save the planet!

coitado do tempo!

Salve!
É de praxe ouvir "que tempo esquisito!" pra lá e pra cá. É toooodo mundo falando mal do tempo.
Tempo, vou te defender neste momento! Não sei como falam de você noutros cantos, mas em Sampa basta fazer um dia sol a 30 graus e no dia seguinte frio a 10 pra todo mundo xingar você: “ai, que tempo louco!!!”. Parece que você é o vilão da história. Pode deixar que eu aviso que você é sensato, que você só responde às nossas agressões, que o efeito estufa é apenas consequência de nossas atitudes e que você só as reflete em si e depois em cada um de nós de volta, com sua infinita sabedoria. Além do efeito estufa, também sofremos com o efeito espelho. Como somos sofredores!!!
Tempo, cá entre nós, os humanos é que são os grandes loucos da história.

Pra aliviar o nosso sofrimento e a nossa consciência, 4 atitudes voltadas ao consumo que podem ajudar a diminuir o aquecimento (acredite, nós podemos fazer alguma coisa!):

- Compre madeira certificada com o Selo Verde, ou FSC. O desmatamento ilegal diminui a quantidade de árvores, o que aumenta a quantidade de carbono no ar. O uso responsável da madeira evita mais emissão de CO2 na atmosfera.

- Priorize carros com combustíveis limpos, como os bio combustíveis, o álcool. Evite o gás e a gasolina porque liberam uma quantidade anormal de CO2.

- Vote em políticos que ofereçam boas alternativas para o cuidado com o lixo. Você sabe como funciona a coleta em seu país? Vou contar: a maior parte do lixo do Brasil fica a céu aberto. Lixo orgânico, quando se decompõe, gera o metano, gás 23 vezes pior que o carbono. Graças a isso, o Brasil tem uma belíssima parcela no agravamento do efeito estufa porque, além de não cuidar direito do próprio lixo, ainda desmata e queima a Amazônia. Aliás, só um parênteses: 30 ANOS é o prazo máximo de vida da floresta. Nossos filhos e netos só vão conhecer a graminha rala daquilo que hoje entendemos como a maior floresta equatorial do planeta.

- Não saia por aí consumindo à toa. “Ai, que liquidação ótima, PRECISO comprar”. Que????? Pra quê comprar o que não é exatamente necessário? Isso só vai gerar acúmulo de tranqueira no seu armário, na sua casa...haja consumo de matéria prima sem necessidade! Haja geração de lixo. Haja uso de combustíves fósseis que detonam a atmosfera para suprir a demanda de nossa ambição consumista.

Vivendo e aprendendo. Caminhar é preciso. Um dia a gente chega lá. Quem sabe daí pra frente o clima não dá uma equilibrada.

E vamos parar de falar mal do tempo. Ao invés de "ai que tempo louco", poderíamos dizer "nossa, como o tempo tem refletido nossas atitudes, não?".

Obrigada aos que têm escrito, participado, sugerido dicas de pauta. Fico muito feliz em ver que tem gente que se importa, que se interessa, que passa a idéia pra frente. É isso aí, pessoal.

Save the planet!

árvores e jabor


Notícia 1: São Paulo, Santos e Manaus, só para citar alguns lugares, entraram para o Programa Cidade Amiga da Amazônia, do Greenpeace. Isso significa que todas se comprometem, perante a lei, a não usar madeira ilegal em obras públicas.
Para quem não sabe, a madeira roubada é um dos motivos do desmatamento sem-noção que acontece na Amazônia. Santos aderiu ao programa no dia da árvore.

Notícia 2: os EUA está arrasado? Beaumont, Houston, Cameron, Port Arthur e Orange – Texas, Lake Charles e New Orleans – Louisiana......estão literalmente na lama????? Tudo destruído? Choveu e ventou bastante lá, né? Furacões devastadores????? Rita, Katrina...qual será o próximo?

Aí vai um trecho do comentário daquele-que-fala-tudo-doa-a-quem-doer, o queridíssimo Arnaldo Jabor. Na rádio CBN, hoje de manhã.

“Neste momento, lembramos que a América é incapaz de defender o seu povo. Lembramos também do efeito estufa, do aumento da temperatura da Terra. Lembramos que o sr. Bush se negou a assinar o Protocolo de Kyoto e disse não à ecologia”.

Ai ai.

**

Plantou, colheu.
Parodiando o mestre xamânico Gideon dos Lakota...“simples assim”.
Save the planet!

menos lixo - campanha SOS Mata Atlântica

A SOS Mata Atlântica promove um abaixo assinado que será entregue ao governo do estado de SP. Não custa nada participar. Leva 2 minutinhos. É para o bem de todo mundo.

Para saber do que se trata o negócio, nada melhor do que o texto do abaixo assinado:

"Menos Lixo, Mais Renda, Mais Vida A sociedade civil organizada vem por meio de suas entidades e de seus cidadãos, reivindicar ao Governador e aos parlamentares da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo a implementação da Política Estadual de Resíduos Sólidos. O Estado de São Paulo, por ser a alavanca da economia nacional, produz milhões de toneladas de lixo por ano, das quais grande parte ainda é disposta em lixões, nos cursos d´água e represas, assoreando e contaminando mananciais. Tem portanto, como missão, promover com urgência mecanismos mais integrados e efetivos para a sua redução, reaproveitamento e adequada gestão. A sociedade já reconhece o valor do material reciclável utilizado como matéria prima e gerador de trabalho e renda. A coleta seletiva de materiais recicláveis é uma alternativa real de redução dos resíduos sólidos destinados aos lixões e aos aterros sanitários, e é praticada em apenas 10 % dos municípios do Estado. A legislação proposta deve destacar os direitos, deveres e responsabilidades do setor produtivo, do setor público e da sociedade, relativamente às áreas contaminadas, ao pós consumo, a gestão responsável dos resíduos urbanos, rurais e/ou industriais, e à inclusão dos catadores de materiais recicláveis nos programas de coleta seletiva dos Municípios."

link:
http://www.petitiononline.com/38139626/petition.html

Outra coisa que não dá pra não falar: quem curte história sobre os índios norte-americanos, tem que ler "enterrem meu coração na curva do rio", de Dee Brown. Sensacional. Outro livro excelente, desta vez de fotografias dos índios da nossa terra, é o Faces da Floresta - os Yanomami, de Valdir Cruz. Vale a pena dar uma olhada bem gostosa e demorada lá na fnac e se esbaldar com ele sem gastar um centavo. Tá meio caro (uns 75 paus), mas é muito bom e toca bastante a gente. Eu, que quase não sou sensível, que o diga.

beijos a todos!
Save the planet!

clickarvore


Salve, e-news semanais!
Hoje vou falar de uma coisa extremamente fácil de fazer e que rende MUITO para o meio ambiente.
Trata-se do
clickarvore, projeto da SOS Mata Atlântica.


Eu sei, isso pode não ser novidade pra você, mas é informação. Se você apóia a causa ambiental e quer fazer alguma coisa para ajudar sem perder muito do seu tempo, então continua comigo.

Cada clique seu vai render uma árvore, que será plantada dentro das áreas onde tem Mata Atlântica no Brasil. Isso acontece mesmo? Sim! O projeto é patrocinado por várias empresas. Outra coisa que garante que suas árvores de fato estão sendo plantadas são os fiscais da ong. Eles levam as mudas às reservas pessoalmente e, de tempos em tempos, fazem vistoria para saber como elas estão sendo tratadas e o quanto estão crescendo.

É uma maneira absurdamente fácil de fazer alguma coisa pelo meio ambiente e por você mesmo. O desmatamento, a diminuição das florestas do mundo todo não é um problema DOS OUTROS. É um problema DE TODOS.

Mais árvore no mundo = menos co2, mais animais, maior qualidade da água, do ar que você respira, ajuda no controle da temperatura do planeta....agora, menos árvore no mundo = desastre ambiental, colapso.

Pra que esperar o problema se agravar se podemos fazer alguma coisa AGORA? "Ah, mas uma árvore faz diferença?". Faz. E olha que pelo clickarvore você planta várias. Eu mesma já plantei 62. Plantar uma árvore é sempre maravilhoso, mas se você não tiver tempo pra isso (caso de 99% das pessoas), entra no clickarvore.

Dica: deixa a página do projeto como a sua principal (menu + ferramentas + opções de internet). Assim, toda vez que você abrir o navegador, já entra direto para o clickarvore para plantar sua mudinha. São dois minutos e meio, eu contei!

Outra coisa: não espera pra fazer isso depois, amanhã, semana que vem. Já que você teve paciência para ler tudo isso e está online, pode aproveitar e se cadastrar agora. É muito rápido.
www.clickarvore.com.br

Críticas e sugestões são sempre muito bem-vindas.
Opine! Apóie! Passe a idéia pra frente!

Beijos e até a semana que vem.
Save the planet!