21.9.12

O que as árvores me ensinam





Na Amazônia cresci muito profissionalmente e, literalmente no meio da floresta, conheci uma pessoa que me ensinou que seria possível voltar a subir em árvores. Depois de tantos anos da vida sem esta conexão com o Povo-em-Pé (modo com são chamadas pelos povos nativos americanos), me bateu de novo aquele gostinho bom de infância, quando a família toda subia no famoso pé de manga do sítio da querida tia Regina, na cidade Santa Cruz do Rio Pardo, interior de São Paulo. 
No ano seguinte, seguindo a mesma onda intuitiva, fui parar nos Estados Unidos, desta vez para aprender inglês. Lá me deparei com aulas de tree climbing, onde escalar árvores com cadeirinha e mosquetão de um jeito que não agride a árvore é uma atividade que tem se tornado cada vez mais comum entre os americanos. Fiz o curso.
Um dia resolvi me arriscar em uma árvore um pouco mais alta do que as que eu estava acostumada a subir. Aquela redwood me chamou. Era tão alta que meus cálculos a colocavam lado a lado com um prédio de uns 20 andares. Estava na companhia do meu instrutor, que subiria junto comigo. 
Estávamos na Califórnia, dentro de uma propriedade particular. Com o consentimento do dono do terreno que abrigava aquela velha senhora, passamos a subi-la. Eu estava tão focada na técnica que me esqueci de apreciar a literal grandeza daquele momento. Sobe, sobe, vê se está tudo bem com a corda, os equipamentos, sobe mais um pouco. Estava de frente para o tronco que, enorme, ocupava toda a minha visão dianteira. 
De repente, ouço um barulho...começou fraco e foi ficando mais alto. Zuuuuuummmmmmmmmmmm....era o vento que se aproximava. De copa em copa, até chegar na redwood que me segurava. Ele chegou com tudo. Foi quando me dei conta da altura em que estava. Quando olhei para baixo e para os lados. O carro branco, reduzido a um polegar, não deixava dúvidas do quanto eu havia levado a sério aquela história de subir em uma redwood. Fiquei nervosa, "meu Deus!". Meu instrutor quis falar comigo, me acalmar. "Olha, vou prender você em mim, fica tranquila, estamos seguros", mas eu não quis ouvi-lo. Não foi dele que eu precisei naquele momento. Foi dela. "Espera um pouco", falei. Abracei o galho gigante que estava ao meu lado. Fechei os olhos. E balançamos, balançamos...
Aquele momento ficou na minha cabeça por uma semana inteira. Decidi voltar ao lugar e me dar uma segunda chance de escalá-la. Desta vez teria que subir sozinha, pois ele estaria ocupado, em outra redwood, dando aula a outra pessoa. Ok, eu subiria mesmo assim. Lembrei-me da saga de Julia Butterfly Hill, a mulher que morou por mais de 2 anos em uma sequóia para salvá-la e, imitando-a, também chamei a "minha redwood" de Luna. Minha Luna.
Olhei pra ela e disse "ok, vamos tentar de novo". 
Desta vez, subi devagar. Respirando com calma, olhando para os lados, para baixo. Passei a notar que, aos poucos, o carro branco diminuía de tamanho.Em dado momento eu lá, sozinha, sinto vontade de parar. A jornalista que vos fala ganhou daquela árvore, naquela tarde de sábado, uma das lições mais lindas que já recebeu na vida. Naquela época eu passava por uma situação complicada, onde a vida pedia de mim que eu tivesse muita fé pra seguir adiante.
Em dado momento, senti que era preciso parar e me conectar com ela em um nível mais profundo. Coloquei minhas duas mãos no tronco, encostei minha cabeça nele e em pouco tempo entrei em estado de meditação. Foi aí que recebi uma lição sobre a confiança. "Como pode às vezes você não confiar em si mesma quando, neste momento, sua vida está em suas próprias mãos? Confie em si mesma". Ela tinha total razão. Não acabou aí. "Confie no cosmos, em Deus, na energia que rege todas as coisas. Está tudo no lugar". Por fim..."confie em mim. Eu já passei por muitas tempestades...e estou aqui, em pé". Naquele momento de silêncio no qual com aquele ser tive um diálogo profundo, entendi que eu poderia fazer muito mais coisas do que imaginava...e que, para tudo o que eu quisesse fazer, contaria com o misterioso apoio daquela lembrança...

**


Um dia recebo um convite inusitado - passar um fim de semana dentro de uma ex-ecovila, futura RPPN, às margens de uma rodovia no município de Presidente Figueiredo, há poucas horas de Manaus, capital do Amazonas. Descobri naquele lugar um refúgio raro não só de espécies, sons e cheiros, mas de silêncio, daqueles que muitas vezes desejamos tanto enquanto confinados no vai-e-vem barulhento de grandes cidades. Em suma, passei a frequentar aquele lugar, uma fazenda com uma enorme área de floresta preservada. Dentro dela há uma trilha de mais ou menos 3 km. Eu já tinha feito esta trilha algumas vezes.
De novo, eu passava por um momento difícil, onde eu teria que me desapegar de uma pessoa muito querida. Senti que, naquele dia, eu teria que caminhar sozinha. Eu já conhecia o caminho. Fui.
Andar sozinha na floresta, por mais que haja uma trilha, é algo extremamente mágico e desafiador. Os povos nativos dizem que a natureza nos reconhece quando somos educados e respeitosos. Então antes de partir para qualquer caminhada, eu sempre agradeço, peço licença e proteção. 
Pois bem. Naquele fim de semana, quando estava quase chegando no igarapé, passo em frente a uma árvore muito alta - um lindo angelim. Foi como se meus pés tivessem travado no chão. Empaquei. Havia uma energia que simplesmente me impedia de continuar andando. Olhei para o lado, vi aquela árvore e entendi o chamado. Abri meus braços pra ela e disse: "ok, tô aqui, pode falar".  De olhos abertos, vi toda paisagem a minha volta se transformar em ondas de energia. Tudo ondulado, se movimentando. Daí, senti que precisava fechar os olhos e fechei. Comecei a ver árvores tombando e nascendo, tombando e nascendo...a imagem seguinte que me veio foi a da floresta vista do alto. Quando você sobrevoa a Amazônia ela parece um tapete verde gigante. Foi aí que eu ouvi: "Karina, a floresta que você vê aqui não esteve sempre assim. Para que ela possa existir continuamente, árvores têm que tombar para que outras possam nascer. Porque a transformação constante é necessária
à manutenção de toda vida. A transformação constante é necessária
à manutenção de toda vida. Aceite a transformação".
Ao sentir isso profundamente - uma verdade tão óbvia e tão importante de ser lembrada naquele exato momento - comecei a chorar, agradeci e terminei minha caminhada.
Sempre me lembro destas lições. E sinto-me grata em poder compartilhá-la com você.
A natureza fala...é só ter ouvidos para ouvir.
Feliz Dia das Árvores!

Save the planet!

3.8.12

lei da atração funciona assim:


Fui no TEDxAmazônia. Decidi fazer um TEDx em Belém. Consegui a licença. Apareceu a Débora pra ser voluntária. O TEDx deu uma bagagem boa para a Débora, que depois organizou um evento no Rio. A Débora me convidou pra fazer coach dos palestrantes deste evento. Eu disse que uma dinâmica antes das palestras poderia ser bem legal. Falei do Fabio. O Fabio indicou o Augusto. Conheci o Augusto, que me chamou para o curso de Comunicação Não Violenta. No curso conheci o Dominic. Fiquei sabendo do Gaia Education. Decidi mudar para o Rio. Aqui estou e hoje foi meu primeiro dia de Gaia  - Design para a Sustentabilidade. Tudo porque, um dia, eu me emocionei no TEDxAmazônia.
Moral da história: mudar tudo pode parecer bem complicado muitas vezes, mas na verdade desconfio que seja mais fácil do que a gente imagina.
Save the planet!

25.7.12

nós e o mundo - o que está além da superfície?

Hoje encontro-me em uma difícil, dificílima missão: escolher pelo menos 100, entre 250, do total de 750 inscritos para participar do TEDxJardimBotânico, que acontecerá no Rio de Janeiro em 22 de agosto.
Esta é uma tarefa dura porque não é nada fácil escolher entre uma pessoa incrível e outra; entre alguém que tem um sonho incrível e outro. O quanto a minha decisão vai impactar a vida das pessoas que eu escolher? O quanto vai deixar de impactar a de quem não passar pelo crivo da minha razão e da minha intuição? Que poder todo é esse?! Assusta. Mas ok, Karina, a vida é assim. A gente sempre impacta e deixa de impactar a vida dos outros, isso é movimento.
Ao ler tantas histórias bacanas, no final de cada ficha há sempre uma foto da pessoa. Leio o que ela escreve. Me emociono. Por curiosidade, clico na foto. A reação é sempre a mesma, vem com o pensamento "nossa, então é você...! Será que eu sacaria isso em você ou será que você mostraria esse seu lado pra mim caso nos encontrássemos por acaso em algum lugar por aí e de repente começássemos a conversar?". Em alguns casos sim, mas algo me diz que não, que expor as belezas e os medos que temos internamente a estranhos infelizmente ainda parece coisa de outro mundo.
Vem cá, seja honesto (a) na resposta aqui: o quanto valorizamos, mas valorizamos mesmo, as pessoas que estão perto de nós? O quanto procuramos nos abrir de verdade, sem preconceitos, para o ser humano que está aí, do nosso lado? Tem alguém do seu lado nesse momento? Então, você já se perguntou o que jaz por trás dessa aparência toda? Não tem ninguém por perto agora? Sem problemas, daqui a pouco você se encontra de novo com outro homo sapiens e também terá a chance de observá-lo (a) e ser honesto (a) consigo mesmo (a) sobre o quanto estamos ou não dispostos a nos mostrar e a enxergar o que o outro tem para compartilhar.
Quero um mundo mais TEDx.
Nos intervalos, no almoço e nas festas de todos os eventos deste tipo dos quais já participei, um crachá garante que é seguro se aproximar (passou pelo crivo da organização, que teve que infelizmente não escolher entre tantas outras pessoas por causa da limitação de espaço do evento, mas ok, se está ali é porque tem algo de muito bom, então não há "perigo", pode chegar junto). E, então, todo mundo conversa como se se conhecesse há anos. Não deveria ser sempre assim?
Um dia, dentro de um elevador de Doha, no Qatar, onde participei do TEDxSummit, me dei conta de que todos éramos estranhos uns aos outros, mas tínhamos crachás, então nos comunicávamos sorrindo, felizes, sem armaduras. Chegou o meu andar e não resisti: "gente, uma questão pra refletirmos: será que nos abriríamos assim, uns para os outros, se não fosse esse crachá?". Todo mundo fez cara de pois é e eu saí com cara de pois é.
E, antes de tomar mais o seu tempo, quero parabenizar o Planeta Sustentável por um texto que tem a ver com essas minhas indagações. "Os invisíveis". Quantos garis, porteiros, catadores de material reciclado , faxineiros e faxineiras já receberam o nosso "bom dia" hoje?
Como disse uma pessoa que cruzou o meu caminho...."a superfície é só a manifestação das profundezas".
Um abração pra você.


Save the planet!


15.7.12

Urca, nossa pequena flor silvestre



Ela nasceu quando eu tinha 14 anos. Vira-lata, misturinha boa de pastor alemão com vira. Nasceu bonita, porte médio, nas cores do beagle. Quando paro pra pensar no tempo de vida dela com a gente, me bate um misto de alegria com culpa. Alegria por ter compartilhado com ela momentos lindos, só meus e dela. Culpa por ter saído de casa e de não ter vivido com ela muitas coisas mais, por não a ter levado pra passear tanto quanto eu gostaria. 
A gente ganhou a Urca num momento em que no bairro dos meus pais, Parque São Domingos, em São Paulo, estava virando moda ladrão entrar na casa das pessoas para roubar coisas. Já haviam entrado na nossa umas três vezes. Então a Urca chegou como um pedido de ajuda. Por favor, protege a gente, Urca. Por favor querida, late quando alguma coisa estiver errada. Incrivelmente ela nasceu com um vozeirão que, para quem não a visse, parecia se tratar de um pastor alemão gigante. Coincidência ou não, nunca mais entraram em casa.
Ela gostava de ficar por perto, de brincar com suas bolinhas. Comia de tudo (adorava cenouras, maçãs...). Era cheia de energia. Até seus 18 anos tinha força pra muita coisa. Com 19, adoeceu numa velocidade impressionante e foi definhando rápido, bem rápido. No entanto, sem conseguir ficar direito sobre as 4 patas, por mais de uma vez subiu quietinha 26 degraus de escada para ficar mais perto da família e deitar num de seus cantos favoritos. Uma vez a gente achou ela encalhada na escada, tentando subir. Por mais dores que sentisse, queria andar, correr, brincar, passear. Até que não aguentou mais. Apesar do seu espírito sempre juvenil e companheiro, o corpo não respondia. Parou de andar, de comer, de sorrir. Mas não queria ir embora de jeito nenhum. "Querida, obrigada por tudo, pode partir...". Não partia. Em sua maior agonia, ela ainda lutava, com respiração descompassada, pra permanecer viva, como se tivesse que nos proteger sempre, a qualquer custo.
Choro ao pensar nisso. Nunca antes havia tido uma lição tão forte de companheirismo, a tão falada fidelidade canina. Eu não tinha noção do quanto isso era forte e verdadeiro. Hoje, quando fico mal por meus problemas, me bate um pensamento. "Karina, vai em frente em busca do que você acredita, por maiores que sejam as dificuldades. Olha o exemplo que a Urca te deu". Sem falar, sem ficar revoltada com a gente, sem nunca nos agredir...sempre por perto, amiga, na dela, a Urca acabou dando uma lição de vida pra minha família inteira. Para finalizar este post, compartilho com vocês o que escrevi aos meus pais, minha avó e minha irmã quando soube da partida da nossa querida amiga. 


"Ontem tirei uma carta sobre a Urca. Pedi a Deus pra me falar qualquer coisa sobre ela.
Saiu a carta "coragem", do Osho. Sinto que a Urca viveu e lutou pela vida bravamente, assim como a sementinha que cai na terra escura e que, pra virar planta, precisa de coragem. Essa aura dourada da imagem aí de baixo me faz sentir que foi assim que a Urca voltou para os braços do Criador: envolta em luz.
Essa cachorrinha nos ensinou muita coisa. Pra mim fica a lição da fidelidade, do amor incondicional verdadeiro. A lição do espírito jovem e em busca da felicidade mesmo quando o corpo físico caminha na direção contrária. Mesmo com dores, sem forças nas pernas e depois de dois AVCs a Urca se esforçou pra subir as escadas - e subiu!!!! - e abanou o rabo de alegria. É um exemplo e tanto, não? Pra vida toda.
Valeu mãe, dá um valeu pra vó tb, por vcs terem ficado com ela até o fim do sofrimento dela. Até o momento em que ela conseguiu se libertar. Vcs tb foram prova de amor incondicional e de coragem pra nossa Urquinha, podem ter certeza. Ela foi embora com 19 anos de idade. Se compararmos à idade humana, nossa cachorrinha fez sua passagem aos 133 anos de idade! 
bjos, amo vocês - e viva nossa Urca, exemplo pra vida toda. Alegria no espírito, apesar de tudo e acima de tudo.


Coragem


A semente não pode saber o que lhe vai acontecer, a semente jamais conheceu a flor. E a semente não pode nem mesmo acreditar que traga em si a potencialidade para transformar-se em uma bela flor. Longa é a jornada, e sempre será mais seguro não entrar nessa jornada, porque o percurso é desconhecido, e nada é garantido. Nada pode ser garantido. Mil e uma são as incertezas da jornada, muitos são os imprevistos -- e a semente sente-se em segurança, escondida no interior de um caroço resistente. Ainda assim ela arrisca, esforça-se; desfaz-se da carapaça dura que é a sua segurança, e começa a mover-se. A luta começa no mesmo momento: a batalha com o solo, com as pedras, com a rocha. A semente era muito resistente, mas a plantinha será muito, muito delicada, e os perigos serão muitos.

Não havia perigo para a semente, a semente poderia ter sobrevivido por milênios, mas para a plantinha os perigos são muitos. O brotinho lança-se, porém, ao desconhecido, em direção ao sol, em direção à fonte de luz, sem saber para onde, sem saber por quê. Enorme é a cruz a ser carregada, mas a semente está tomada por um sonho, e segue em frente.

Semelhante é o caminho para o homem. É árduo. Muita coragem será necessária.
Osho Dang Dang Doko Dang Chapter 4

Comentário:
Esta carta mostra uma pequena flor silvestre que enfrentou o desafio das rochas, das pedras em seu caminho, para aflorar à luz do dia. Envolta em brilhante aura de luz dourada, ela exibe a majestade do seu pequenino ser. Sem nenhum constrangimento, equipara-se ao sol mais brilhante.
Quando nos defrontamos com uma situação muito difícil, há sempre uma escolha: podemos ficar repletos de ressentimentos e tentar encontrar alguém ou alguma coisa em que pôr a culpa pelas nossas dificuldades, ou podemos enfrentar o desafio e crescer.
A flor nos mostra o caminho, na medida em que a sua paixão pela vida a conduz para fora da escuridão, para o mundo da luz. Não há nenhum sentido em se lutar contra os desafios da vida, ou tentar evitá-los ou negá-los. Eles estão aí, e se a semente deve transformar-se na flor, precisamos passar por eles. Seja corajoso o bastante para transformar-se na flor que você foi feito para ser".
A Urca foi corajosa o bastante pra ser a flor que veio pra ser.


Save the planet!


13.7.12

Reflexões sobre a "minha" comunicação em 2012


Eu na Chapada dos Veadeiros. Pensando...

Tenho pensado sobre como melhorar as publicações deste blog. Ele passou a existir junto com meus primeiros passos no jornalismo ambiental, em 2005. Se você der uma lida nele desde os seus primórdios, vai acompanhar as mudanças, notar o meu olhar ingênuo do começo, o meu momento de indignação quando comecei a ver mais de perto e a enxergar melhor esse sistema que quer engolir todo mundo com sua ganância irresponsável...
Eis que chego numa nova fase da vida e da minha carreira onde, talvez pelo poder cósmico de 2012, começo a me questionar sobre novas maneiras de fazer comunicação, sem que isso esbarre no trabalho duro que tenho dado há 7 anos pra me firmar nesta área. Então vou me manter firme nas reportagens, mas também refletir a respeito de como comunicar de modo que a informação chegue não somente à mente das pessoas, mas também no coração delas. Essa é a pergunta que mais tenho me feito ultimamente.
Este post é para conversar com você, que nunca deixou de me ler - fico impressionada ao checar a estatística do Eco-Repórter-Eco e ver que, mesmo sem a constância de postagens, este blog nunca deixou de ser lido! Só tenho a agradecer. Este post também é para te dar o mínimo de satisfação e pra dizer que daqui pra frente você que me lê por aqui, vai acompanhar mais de perto esta nova fase.
Chegou a hora de revolucionar...
beijos e
Save the planet!