11.1.10

Avatar: metáforas bem reais


Uma nação que vive em harmonia com a natureza é ameaçada por outra, cuja ganância aparentemente ilimitada visa o enriquecimento através da exploração de recursos naturais.

Uma nação não mata por matar, outra acredita que isso é necessário.

Uma tem por princípio a gratidão. Outra, o desejo de dominar.

Uma tem poderes mentais, espirituais e habilidades físicas para a auto-defesa e a arte de guerrear em caso de necessidade. Outra usa a mente para desenvolver tecnologias capazes de dominar, matar, poluir, explorar o que não lhe pertence.

Uma vê a Terra como espaço sagrado, sabe que faz parte da grande teia da vida, que tudo está conectado. Tem consciência de sua importância para garantir a própria sobrevivência. Outra vê o planeta como “coisa” que deve ser explorada de acordo com seus desejos de conforto e de muito dinheiro no cofrinho.

Um homem da nação gananciosa se permite aprender. Abre seu coração, esvazia o copo e diz “ok, nação esquisita, o que você tem pra me ensinar?”. E adquire sabedoria ao enxergar com os olhos do espírito.

Só que neste filme, ao contrário do que vemos na “vida real”, quem vence é a nação que sente, a nação do SER. A nação do TER perde, humilhada. Os mais fortes, neste filme, não são os que têm armas e ganância, mas os que vivem de acordo com princípios elevados.

A esperança enche meu coração: este já é o filme de maior bilheteria na história - tem sido visto diariamente por 45 milhões de pessoas desde a estreia, 42 dias atrás*.

Será que humanidade também quer esvaziar o copo para aprender verdades imperecíveis implícitas em Avatar?

Save the planet!
* Dados atualizados no dia 2 de fevereiro. A esperança enche mais ainda o meu coração.

2 comentários:

Susana Nunes disse...

Foi precisamente este o sentimento com que fiquei do filme! Decididamente, é o filme mais ecologista que vi nos ultimos tempos...

Andrea disse...

Que dom lindo amiga!!
Acredito que seu caminho eh esse, usando as palavras. Nao sei se faladas ou escritas, mas certamente tem muito a deixar registrado.
Te admiro muito!
Beijo,
Andrea