21.1.09

tempo de reflexões

Quero conversar com meus leitores como bons e velhos amigos que somos.
Quando o Eco-Repórter-Eco nasceu, eu tinha acabado de descobrir o meu papel no mundo, um dos. Abracei a causa ambiental com a alma. Não sabia direito o que fazer, mas sabia que era pela natureza que eu queria lutar. Quatro anos se passaram e desde então tenho trabalhado com isso. O blog seguiu essa evolução, cresceu e mudou junto comigo. Mas sinto que ciclos vão e vem, começam e recomeçam e estou mais afim de falar sobre minhas reflexões, mostrar e dividir textos legais, filosofar e dar notícias ambientais quando elas merecerem um espaço aqui do que apenas informar que raios políticos e governos andam fazendo com a nossa Terra. O objetivo do site não é virar um site de notícias. Isso já tem de monte por aí. Falarei delas, é claro. Mas quero retomar o espaço para reflexões...
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Pra começar, fui ao litoral sul de Sampa dez dias depois do ano novo.
Vi pessoas andando entre lixo, nadando entre lixo, assistindo o pôr do sol das pedras entre lixo e sinceramente me pergunto COMO PODE? Será que essas pessoas estão acostumadas com lixo em suas vidas de forma assim tão arraigada? Ou será que acham que limpeza e cuidado com o mar, a praia, os animais e as pedras é problema só do governo? Será possível que a raça humana seja assim tão egoísta e egocêntrica?
Depois não adianta reclamar. O fulano e a fulana que compram sorvete para as crianças e tomam uma gelada e que sem o menor constrangimento jogam o papel e a latinha no chão não tem direito de reclamar da enchente que invadiu a casa deles, da proliferação de ratos, baratas, mosquitos, de ver cocô boiando na água do mar enquanto nadam.
Será que a raça humana (sempre ela) não percebe de jeito nenhum uma verdade tão absurdamente ÓBVIA de que o que quer que se faça ao meio ambiente a si mesma estará fazendo?
Save the planet!