12.8.08

INACREDITÁVEL, SR. PRESIDENTE


Lula, que infelizmente é presidente do Brasil, sancionou uma lei estúpida que amplia o limite de 500 para 1.500 hectares de Amazônia Legal que podem ser derrubados e legalizados. Falando às claras, ele legalizou a grilagem na floresta amazônica.
Como se já não bastassem os números catastróficos do crescimento do desmatamento divulgados recentemente, ao invés de conter a destruição, Lula aprova lei que a ampliará. Ponto para arrozeiros, sojeiros, fazendeiros. Ponto para a destruição, a perda de biodiversidade, a violência e a corrupção. Para quem não sabe, entre agosto de 2007 e junho de 2008, o Deter registrou 7.823 km² de desmatamento, comparado a 3.949 km² no período de 2006 a 2007 - o que corresponde a um aumento de 98%.
Diante disso, ohhhhh como o Lula se preocupa com o meio ambiente! O Lula joga dos dois lados. É "duas caras", como diria a avó de um amigo meu. Olha para sojeiros, para o biocombustível, para quem está interessado no suposto "desenvolvimento" do Brasil no congresso e no meio empresarial, sorri e aprova leis absurdas como essa ao mesmo tempo em que gosta de posar de bom moço para ambientalistas, sociedade civil e estrangeiros, afirmando "a amazônia é nossa". Outro dia mesmo criou o Fundo Amazônia, que começará com um limite de doações de US$ 1 bilhão para o primeiro ano de vigência. O fundo será composto por doações de outros países. O valor inicial cogitado pela Noruega é de US$ 100 milhões. Lula afirma que, por uma "questão de soberania", os doadores do fundo não palpitarão sobre a utilização dos recursos. Além disso, afirmou que o Brasil vai "falar grosso" para defender sua soberania sobre o território amazônico. Ahã...
Além de palavrinhas ao vento como estas, ele ainda fica batendo o pé que tem competência para cuidar da floresta e assinando criações de reservas indígenas como a Raposa Serra do Sol mais para parecer super bacana, na linha do populismo de Getúlio Vargas, do que para efetivamente ajudar o povo indígena. Sim, porque existem milhares de indígenas passando fome, sem terra demarcada, sem escolas e com índice elevado de mortalidade infantil no Brasil.
A política desenvolvimentista da década de 70, que propagava o slogan infeliz "uma terra sem gente para uma gente sem terra", incentivou a ida de fazendeiros para a Amazônia e foi o marco inicial da destruição que começou e não parou mais. Agora, com essa lei, a destruição pode acelerar.
Desmatamento na Amazônia significa:
perda de biodiversidade
perda de plantas que poderiam trazer a cura para milhares de doenças
perda do mais importante ar condicionado deste planeta, ainda mais em tempos de aquecimento global
perda da floresta que regula ciclo de chuvas no Sul, Sudeste do Brasil e demais áreas da América do Sul
perda da beleza e de um dos maiores potenciais turísticos que o Brasil tem
perda da cultura tradicional de indígenas e comunidades ribeirinhas
perda da cultura brasileira

perda de pessoas
Lula, você é uma piada, cara.
Aliás, o Brasil é uma piada.
Save the planet!

6 comentários:

Anônimo disse...

Ká, concordo contigo plenamente em suas afirmações! Mas digo assim, temos que acreditar sabe, o Brasil não pode ser resumido pelas pessoas de má vontade, temos aqui muitas pesoas de boa fé, que realmente acreditam no Brasil, e qdo se fala de Brasil se fala de tudo, e principalemnte do povo brsileiro...Temos que acreditar...e dizer que o Brasil não é uma caca, tem que ter esperança sô!!! Senão a gente não aguenta a luta!!! Não é mesmo guerreira?

Anônimo disse...

no pais na lingua plesa também tem muito rabo pleso de gente que nao plesta, como nosso plesidente.

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

Planeta que chora
Luiz Domingos de Luna
www.meninodeusaurora.com.br

Reflito sobre a vida
sobre o mundo rotativo
do universo exuberante
da beleza do ser pensante
do mundo mágico criativo
É o solo, é a existência roída
de um planeta que chora, exaurido.
De uma fumaça de gás cumprimido
De um berço que faz sentido.
De uma paisagem destruida
que teimo em desfrutar
a reta um ponto vai ficar
o fim, o começo a externar
O espaço a gritar
O ambiente somente?
A água ?
A selva?
O mar ?
E nós humanos ?
O planeta chora
A inteligência ignora?
Onde iremos morar?
sem terra, sem piso, sem ar
sem fogo, sem água, sem mar?
por que a poluição ?
o farelo da destruição
O lixo cultural ?
O rio é um esgoto
O mar está morto
O ar é aborto
de quem quer abortar,
assim, volto ao pó
não tem reciclagem
é uma viagem,
mas viajo só?

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

Alma de Cupim

Luiz Domingos de Luna
http://www.revistaaurora.com.

Adora a existência
Contempla o natural
O espaço sideral
Inteligência da potência

Muda a paisagem
Destrói a natureza
Maltrata a beleza
Em qualquer passagem

Dialética humana
Constrói o artificial
Dizima o natural
Da fumaça que emana

A construção de desertos
Na alma impregnada
Não pode sobrar nada
Em campos abertos

Qualquer jardim
Deve ser venerado
Aplaudido e aclamado
Querendo o seu fim

Luta demente
Não tem beleza
Não tem natureza
Não tem jasmim

Jardim da humanidade
Todos têm direito
Qual foi o defeito
Todos defendiam
Todos aplaudiam
Não tem mais jardim
Não tem mais culpado
O tempo rolado
Num mundo sem fim
Corpo humano
Alma de cupim.

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

Triste Sina
Luiz Domingos de Luna CMI- Brasil

Triste sina
Luiz Domingos de Luna
Que triste sina esta minha!
De nascer neste torrão
Pegado na mão da miséria
E agarrado no fracasso
Tem que ter nervo de aço
Para não virar pedaço
E suportar a aturação
O poeta é graduado
Mas sem anel ou anelado
Não vai mudar o estado
Da nossa situação
Convidei os folcloristas
Para assistir nosso forró
Sem sanfona, sem zabumba.
Sem triângulo e sem suor
O teclado agora berra
Não tem mais o pé de serra
Não sei se acerta ou erra
Quem tirou o pão de ló
Fomos olhar a boiada
Que era tangida na estrada
Pois o chocalho se ouviu
Que boiada que nada
Era um coitado que cantava.
E seu nome era Brasil.
Convidamos toda a mídia
Jornal, rádio e televisão.
Todos gritaram a uma só voz
É uma doença que
Atingiu o seu coração
É um vírus persistente,
É uma força onipresente
O seu nome é conhecido
É um bicho bem sabido
O nome é corrupção
Ataca a democracia
Corrói a instituição
O direito se esfarela
Pois até a sua costela
Vira massa de construção
Acaba-se o operário
Ou espertalhão ou otário
Eis aí a prescrição
Dá uma febre danada
O termômetro não
Baixa nada
Pois pode olhar a pesquisa
Só se olha o do outro
Que se visa
Não tem mais o cidadão,
São espertos, vivo, sortudo, sabido?
Todos são conhecidos
Mas não com nome
De ladrão.
Quem falar isso é mentiroso, não é patriota,
Não passa de um agiota
Que quer loar a vernaculação
Cadê a ética, a cidadania.
A dignidade, a família.
O Estado.
A sociedade, o contrato social,
Ainda bem que a justiça
É cega,
O futuro se encerra,
Em mais um filme
Que todo mundo viu,
A imprensa não foi silenciada,
Mas, por mais grito,
Mais grito, mais roucada,
Mais dia, menos dia
Fica calada, pois é um grito
Que ninguém quer ouvir mais não.
É o dia da diária
A quinzena da
quinzenada
É a mensalada do
mensalão
É o grito da boiada que
Ficou para trás não
Tem mais boiada não.
É o sertão que virou mar
É o mar que
Virou sertão.

POESIAS LITERÁRIAS DE LUIZ DOMINGOS DE LUNA. disse...

O Brasil precisa de segurança plena: É direito do Cidadão e dever do Estado.
Por: Luiz Domingos de Luna
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deuteronomioarte@bol.com.br

Enquanto a impunidade, o desemprego, a corrupção, o descaso, a falta de seriedade assola o país como um fogo abrasador em todas as direções "uma besta fera louca", nós brasileiros assistimos toda esta paisagem social caótica estupefatos e sem nada poder fazer, é uma situação horripilante, pois senão vejamos: os nossos detentos que deveriam ser cuidados pelo estado, numa política de ressocialização e em respeito aos direitos humanos e no cumprimento da sua pena especifica, como determina a lei.Mas não, tudo vira uma bagunça generalizada, presídios superlotados, pelo visto, o detento está mais seguro nas ruas do que dentro da própria cela.
O Vandalismo imperara nos corredores e nos pavilhões da miscigenação de presos, formando assim, uma verdadeira escola do crime. Não é a toa que os grandes grupos organizados do crime nascem dentro de presidios e com certezas outra célula de ataque a sociedade são embrionalizadas dentro da própria casa de detenção. Ainda assim o Estado procura o culpado? Ora, se o próprio estado não oferece as condições mínimas para o bem estar da população carcerária, como é que este pode oferecer segurança a população? Precisamos urgentemente de um plano nacional de segurança plena, é um direito do Cidadão e um dever de do Estado; pois, o caos que nós estamos presenciando é fruto de um estado gastador, que gasta mal, não planeja suas ações, não tem uma preocupação em assistir as comunidades carentes. É um estado que trabalha bem, mas trabalha bem para os interesses dos monopólios, oligopólios financeiros, para os grandes mercados de capitais, é um fomentador do fogo do capitalismo selvagem que forma duas forças antagônicas na sociedade os ricos e poderosos a serviços dos interrese do capitalismo e os ricos de nada, ricos da miséria, do descaso da violência, assim, estamos formando a bomba que dilacera a sociedade os vencidos e os vencedores. os heróis e os bandidos os pobres e os ricos. Quero ver é quando estes dois mundos diferentes resolverem prestar contas, ai sim, já é tarde demais. E Ai ficará a pergunta por que não fizemos algo quando ainda existia solução?