30.1.07

saiba que...


...peixe daqui a pouco vira raridade
“Apesar de a pesca ser uma das mais antigas atividades desenvolvidas pelo homem, parece que todo esse tempo de prática ainda não foi suficiente para evitar que ela seja realizada de forma predatória. Levantamentos recentes indicam que hoje a captura indiscriminada mata e desperdiça entre 18 e 40 milhões de toneladas de peixes, tubarões, tartarugas e mamíferos marinhos todos os anos, o que representa nada mais nada menos do que um terço de toda a pesca mundial. É um crime contra a natureza. Um desperdício inaceitável que ameaça secar a fonte. (...) No Brasil, já são 145 espécies de peixes e 12 de tubarões ameaçadas de extinção”. Palavras de Marcelo Szpilman, divulgadas pelo Instituto Ecológico Aqualung. Este tema, de pesca predatória, me lembrou as 12 toneladas de peixes que morreram em Pelotas, no Rio Grande do Sul, semana passada. Bah!

...ligação existe entre o Fórum, a floresta e a ministra
O Fórum Social Mundial, que aconteceu no Quênia de 20 a 25 de janeiro, terminou com conclusões óbvias sobre a Amazônia: sua temperatura pode subir em até 8 graus se a emissão de carbono não diminuir e se o Protocolo de Kyoto não sair do ponto morto para, no mínimo, a primeira marcha. Aproveitando a deixa, a ministra Marina Silva afirmou à Radiobrás na quarta (24) que a redução do desmatamento na floresta nos últimos dois anos evitou a liberação de 128 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. “O Brasil está fazendo um esforço muito grande, na realidade de um país em desenvolvimento, com poucos recursos, com dificuldades do ponto de vista tecnológico em vários aspectos. Eu diria que nós estamos no caminho”, disse ela.

Mas ainda é pouco. Lembremos que, apesar da redução, o nosso país continua sendo o quarto maior emissor de gás carbônico do mundo graças, olha lá, às queimadas da Amazônia.

...mais um estudo bombástico vem aí
Dia 2 de fevereiro promete ser mais uma destas datas marcantes para o ambientalismo no mundo. Em Paris, enfim, será divulgado o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O documento contém informações ambientais de mais de 130 países graças a pesquisas incansáveis feitas por 2 500 cientistas ao longo de 6 anos. Vamos conhecer melhor os efeitos do aquecimento global e saber um pouco mais até que ponto a atividade humana tem influenciado o meio ambiente. “Eu espero que esse documento surpreenda a população e os governantes e os faça agir de forma mais séria”, afirma R.K. Pachauri, presidente do IPCC.

O último relatório neste estilo foi publicado pela ONU há 2 anos. Lembram-se da Avaliação Ecossistêmica do Milênio? Tem dois posts que explicam direitinho do que se trata, aqui mesmo no Eco-Repórter-Eco. Na época, pouquíssima importância foi dada a este estudo mega importante. Tomara, mas tomara mesmo, que com o IPCC seja diferente.

...o BNDES vai investir em sustentabilidade
A fim de aliar desenvolvimento econômico à preservação do meio ambiente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai criar linhas de crédito para apoiar atividades sustentáveis em distritos florestais e concessões de manejo florestal. De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, “é preciso combater as ilegalidades e criar alternativas de sustentabilidade”. Vamos ver no que dá.

...finalmente ele arregou
O presidente Bush admitiu a existência de um probleminha chamado aquecimento global durante um discurso feito na semana passada. Ele afirmou que vai diminuir em 20% o uso de gasolina na próxima década ao mesmo tempo em que incentivará o uso de combustíveis energéticos. Atitude tomada pela independência do país em relação ao petróleo ou pela consciência da gravidade do aquecimento global? O que você acha, leitor?

...achei um texto bacanérrimo na net:
reportagem “Amazônia Ilegal”, da revista
National Geographic.

Save the planet!

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