15.5.06
compaixão pela natureza, por Dalai Lama
“A compaixão é o estado mental que tem aspiração de remover o sofrimento de outros seres. Se você entende a compaixão como o cuidado que tem com outra coisa, pode ter compaixão com o meio ambiente. A preocupação com o meio ambiente é séria e relevante à nossa sobrevivência. Vemos a degradação em muitos lugares do mundo. Algo precisa ser feito, o tempo está passando e se isso não for enfrentado, vamos ter neste século desastres graves e imprevisíveis.
A preocupação com o meio ambiente é crucial, inclusive a preservação de recursos hídricos. Temos que enxergar a longo prazo. Me disseram que em São Paulo existe um rio que era limpo e que hoje está poluído. Ele pode parecer bonito, mas se você não puder nadar e nem beber dele, é triste.
A questão ambiental é muito, muito séria”.
Palavras dele.
Save the planet!
1.5.06
quanta sujeira nas ruas de Sampa!
Sabia que apenas cerca de ínfimos 2 mil cestos de lixo de pequeno porte estão espalhados em São Paulo, quarta maior cidade do mundo com seus mais de 10 milhões de habitantes distribuídos em 1 523 km²?
Para entender a complexidade da situação, basta pensar que, se tivéssemos 10 mil lixeiras por aqui, seria uma para mil pessoas. Se você ficou meio indignado, pode ler a história completa do descaso da prefeitura e da falta de educação dos paulistanos no site O Eco. Matéria minha.
Ah, claro: graças a Deus, sempre existem exceções à regra. Casos do professor da USP, Cândido Malta, e do japonês Hideaki Iijima, presidente da ONG Zeladoria do Planeta, que todos os anos organiza uma mega varrição na avenida Paulista.
Iijima me disse, sabiamente: “quando limpo a rua, faço também uma limpeza interna, pois limpo minha mente. Essa experiência é muito boa porque demonstra meu amor e minha gratidão pela Terra. As pessoas que passam a cuidar das ruas mudam seus hábitos e se tornam ricas mentalmente. E quando está limpo, ninguém suja”.
É...
Saber consumir
Diariamente - e sem contar o que vai parar nas ruas -, 15 mil toneladas de lixo são produzidas em São Paulo. Reduzir, reciclar e reutilizar são ferramentas importantes do consumo consciente e que podem ajudar a diminuir esse montante, inclusive do que vai parar em vias públicas.
Uma pesquisa feita no final de 2004 pelo Instituto Akatu identificou 13 comportamentos divididos em 4 grupos, de acordo com o nível de consciência dos consumidores. Os resultados foram os seguintes: 3% dos entrevistados se mostraram indiferentes, 54% iniciantes, 37% comprometidos e 6% conscientes.
Entre as características do consumidor consciente, estão o planejamento das compras para adquirir o necessário e evitar excessos e a preferência a materiais reciclados. “Consumir envolve compra, uso e descarte. Logo, o lixo na rua é conseqüência de um processo de consumo”, afirma Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.
Se você quiser saber em que perfil de consumidor se encontra atualmente, pode fazer o teste Indicadores Akatu de Consumo Consciente pela internet.
Vale a pena, você pode se impressionar.
Simbora para O Eco – e boa leitura.
Save the planet!
estudo científico? Balela!
Atenção: o Projeto de Pesquisa e Monitoramento do litoral de Recife, coordenado por Fábio Hazin, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, conseguiu autorização para matar à vontade tubarões considerados agressivos. A justificativa? Ataque aos turistas e estudos científicos. Mas, ora, ora: o tubarão mora no mar, a casa que está sendo invadida é a dele e ele ainda morre por isso? Alguma coisa está fora da ordem, sr. Hazin...
Dupla atenção: o Japão está fazendo de tudo para legalizar a caça às baleias (hoje, só é permitida para fins científicos, embora o país desvie da lei alegando estudos para depois vender as baleias para o mercado consumidor e industrial).
Alguma coisa está realmente muito fora da ordem...
Pobres animais. Volta lá para o post sobre as focas que neste momento morrem a pauladas no Canadá e leia (ou releia) as sábias mensagens que muitas pessoas deixaram sobre os animais. Um dia a ficha do mundo cai.
Ou cai a ficha, ou cairemos todos nós.
Save the planet!